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O primeiro assassinato misterioso de Hollywood

William Desmond Taylor era uma figura conhecida nas rodas de cinema. Ator e diretor, tornou-se bastante popular na década de 1910, chegando a dirigir cerca de 60 filmes. Seu assassinato, em 1922 chocou Hollywood e serviu de alerta sobre supostos exageros dos astros de cinema.
William Desmond Taylor
Fonte: Classic Hollywood Bios

Quem era William Desmond Taylor?

Nascido na Irlanda em 1872, William Desmond Taylor era filho de um oficial do exército. Seu pai o enviou a América, onde o jovem se casou com Ethel May Hamilton em 1901. O casamento não foi feliz, já que Taylor tinha vários casos e bebia mais a cada dia. Um dia ele saiu de casa e nunca mais voltou. Dois anos depois, sua esposa conseguiu o divórcio e se casou novamente, mas foi somente em 1921 que o diretor reconheceu a única filha do casal, Daisy, e voltou a manter contato com ela.

A filha de William, Daisy, em foto de 1922
Fonte: Looking For Mabel
William começou a atuar, primeiro como ator e depois como diretor, por volta de 1913. Algum tempo depois ganhou destaque no meio, dirigindo as maiores estrelas da época. Dentre elas estava Mabel Normand, que também tinha problemas com bebidas, e estava totalmente entregue às drogas quando conheceu o diretor. Outra estrela com quem ele se envolveu foi Mary Miles Minter, que tinha apenas 17 anos. As duas atrizes seriam apenas algumas das testemunhas do assassinato e teriam suas vidas mudadas para sempre.

O assassinato

Em 1º de fevereiro de 1922 William Desmond Taylor e Mabel Normand tomaram alguns coquetéis na residência do diretor (apesar de isso ter ocorrido durante a proibição), conversaram, riram e tocaram piano. Por volta das 19h45 William a acompanhou até o carro, deixando a porta de sua casa aberta ou destrancada. Quando Mabel partiu, eles jogaram beijos um para o outro. Com exceção do assassino, Mabel Normand foi a última pessoa a ver William vivo.
Foto dos copos de coquetéis que William e Mabel tomaram na noite anterior ao assassinato. Foto tirada pela polícia.
Fonte: Taylorology
Ele voltou para dentro de casa e por volta das 20h o que se pensou ser um estouro no escapamento de um carro foi ouvido pelos vizinhos. Uma delas, chamada Faith MacLean, foi até a janela e viu o que parecia ser um homem de casaco comprido, cachecol e boné xadrez. O homem olhou para ela e casualmente voltou para dentro como se tivesse esquecido algo. Mais tarde, Faith disse que essa pessoa tinha um “andar afeminado” e era “de aparência engraçada”. Outra vizinha, Hazel Gillon, afirmou que também viu uma figura sombria depois de ouvir o escapamento do carro.
A vizinha Faith MacLean com seu marido
Fonte: Taylorology
Até 7:30 da manhã do dia seguinte o bairro estava calmo e tranquilo. O silêncio foi quebrado quando o mordomo de William, Henry Peavey, chegou na casa e encontrou o patrão morto na sala de estar. Henry gritou, correu para a rua e o caos se instaurou. 
 
O estúdio foi chamado primeiro do que a polícia. Representantes da Paramount apareceram e apreenderam todas as cartas que puderam encontrar e toda a bebida alcoólica que havia na casa. Eles pensaram que William havia morrido de causas naturais, mas quando o corpo foi virado perceberam que ele estava deitado em uma poça de sangue e tinha levado um tiro nas costas. Henry foi instruído a limpar o sangue e a casa. Quando os detetives do departamento de polícia de Los Angeles chegaram, a cena do crime estava completamente comprometida.
Henry Peavey, o mordomo que encontrou o corpo
Fonte: Criminal Element
Uma lista de suspeitos foi elaborada pela polícia: uma mãe super protetora enlouquecida, traficantes de drogas e uma estrela de cinema adolescente eram apenas alguns dos membros da lista. 
 
“Homem ciumento procurado pelo assassinato de William Desmond Taylor!”, dizia uma manchete e “Assassinato de Taylor: um dos casos mais desconcertantes enfrentados pela polícia de LA”, dizia outra. Surgiram histórias de vícios de William, pornografia foi supostamente encontrada na residência, assim como “uma grande coleção de lingerie feminina”. Foi como um filme de suspense exagerado, com um elenco repleto de estrelas.

As investigações

A casa de William, onde ele foi assassinado
Fonte: Los Angeles Public Library
Até onde a polícia sabia, a última pessoa a ver William vivo foi Mabel Normand. Rumores diziam que William estava apaixonado por ela (embora outros rumores dissessem que ele era gay). Mabel era viciada em drogas e William tentou ajudá-la a receber tratamento diversas vezes. Eventualmente, ele foi direto à fonte, denunciando os traficantes à polícia. Por causa disso, muitos começaram a suspeitar que ele havia sido morto por alguém relacionado ao tráfico.
 
Conforme relatado, itens comprometedores foram removidos antes que a polícia chegasse. No entanto, a perícia encontrou uma carta de Mary Miles Minter e um lenço com as iniciais MMM bordadas. Muitas pessoas foram entrevistadas, muitas pistas foram seguidas, mas no final elas não levam a lugar algum.
 
O promotor público Thomas Lee Woolwine e o investigador da polícia Buron Fitts foram acusados alguns anos depois de serem pagos para encobrirem um suspeito e comprometerem as investigações. A intervenção do estúdio, as más reportagens e uma força policial corrupta combinaram-se para fazer deste o escândalo de Hollywood que nunca se resolveria.

Os suspeitos

Mabel Normand e os traficantes

Mabel Normand
Fonte: Criminal Element
Embora Mabel Normand não tenha puxado o gatilho, há uma teoria de que a morte de William pode ter sido resultado de sua tentativa de ajudar Mabel a abandonar seus vícios em cocaína e ópio. Ele organizou uma estadia para ela em uma clínica, que deve ter sido um dos primeiros casos de um célebre ator de cinema entrando em reabilitação. William ficou tão empenhado em manter os traficantes afastados dos estúdios e atores que chefiou uma comissão contra as drogas. Foi estimado que Mabel gastava cerca de dois mil dólares por mês em drogas (e isso foi na década de 1920).
William definitivamente abalou os negócios dos traficantes, o que era (e ainda é) uma coisa muito perigosa de se fazer. Um assassino profissional ou um dos próprios traficantes pode ter matado William por causa de sua forte oposição às drogas.
 
O escândalo do assassinato, as especulações sobre seu relacionamento com William e a revelação de seu vício em drogas, levaram ao fim da carreira de Mabel Normand e à sua morte precoce. Ela morreu de tuberculose em 1930, enfraquecida pelo excesso de drogas e álcool. Dizem que suas últimas palavras foram: “Gostaria de saber quem matou o pobre William Taylor”.

Mary Miles Minter

Mary Miles Minter no papel de Cleópatra
Fonte: Bettmann / Getty Images
Mary Miles Minter foi chamada pela polícia para prestar esclarecimentos. Cartas apaixonadas que ela havia escrito para William foram divulgadas nos jornais, e mancharam a imagem de jovem pura que ela tentava passar. Mesmo com amigos de William afirmando que o amor da atriz nunca foi correspondido, o estrago já tinha sido feito e a carreira da jovem foi encerrada.
 
Mary adorava William Desmond Taylor. Ela se referia a ele como “meu companheiro” e afirmava que estavam noivos, o que não era verdade. Ela visitou William tarde da noite em mais de uma ocasião, escapando depois que sua mãe Charlotte Shelby (que a vigiava muito bem), e sua irmã Margaret dormiam. Ela se atirava para cima de William, enquanto ele tentava não decepcioná-la, explicando gentilmente que tinha idade suficiente para ser seu pai. 
Uma das cartas escritas por Mary para William
Fonte: Taylorology
Ela afirmou para a polícia que não via William há muito tempo, sendo a última vez na rua em Los Angeles. Ele estava no carro dele e ela no dela. Eles apenas acenaram um para o outro. Esta afirmação não era exatamente verdade, já que três longos cabelos loiros encontrados na jaqueta de William foram determinados pela polícia como sendo de Mary Miles Minter. William era meticuloso com suas roupas e sua jaqueta era escovada todos os dias. Então sabemos que ela esteve com William no dia do assassinato, mesmo que tenha sido apenas para sair do carro e dar um abraço nele quando se cruzaram na rua.

 

Existe uma teoria que o barulho ouvido pelos vizinhos foi realmente o escapamento de um carro e que a pessoa vista saindo da casa de William era algum visitante de quem ele se livrou rapidamente, já que ele pretendia fazer seus impostos naquela noite. Mary Miles Minter pode ter feito uma de suas visitas tarde da noite e ter se atirado nele mais uma vez, desta vez ameaçando se matar. William poderia tê-la abraçado para acalmá-la e a arma disparou acidentalmente.
 
Houve um incidente em 1920, quando Mary se trancou em seu quarto com a arma de sua mãe, enquanto dava um chilique para conseguir o que queria e tiros foram disparados. Mary se fingiu de morta quando a família entrou para assustá-los e depois começou a rir friamente. Ela poderia estar usando a arma para conseguir o que queria com William, assim como ela tentou fazer com sua família alguns anos antes. Nas vigas da casa onde a família de Mary morava na época do incidente de “suicídio falso”, foi encontrada uma bala de chumbo que era do mesmo tipo e peso que a bala fatal extraída do corpo de William. O grande buraco nessa teoria é que ninguém ouviu um barulho de tiro (ou escapamento de carro) no meio da noite.

Charlotte Shelby

Charlotte Shelby
Fonte: Looking for Mabel
A terceira suspeita do assassinato era Charlotte Shelby, mãe de Mary. Descrita como uma mulher manipuladora, ela era o retrato fiel de uma mãe de Hollywood. Dizer que Charlotte era possessiva com sua filha seria um eufemismo. É o conto clássico da mãe e empresária obsessiva. Charlotte queria ser uma estrela, mas não tinha talento. Em vez disso, ela viveu indiretamente através de sua filha, que começou a atuar quando criança. E Charlotte faria qualquer coisa para proteger seu investimento.
 
Dentre um dos fatores que a tornavam suspeita do assassinato estava o fato de possuir uma arma similar à usada no crime (a arma do falso suicídio de Mary anos atrás). Porém, Mary e sua irmã Margaret afirmaram que estavam em casa com a mãe no momento do assassinato.
 
O relacionamento entre Charlotte e Mary era problemático, e apesar de tê-la dado um álibi, há relatos de que mais tarde a atriz chegara a escrever em seu diário pessoal que sua mãe de fato matara William. Charlotte também seria acusada do assassinato por sua outra filha, Margaret Shelby. 
Margaret Shelby
Fonte: Looking for Mabel
Somente em 1937 Charlotte foi questionada a respeito do caso de William Desmond Taylor. Margaret afirmou ter protegido a mãe no caso do assassinato. Ela afirmou que Charlotte não estava em casa na noite do crime e que ela tinha um medo obsessivo que Mary fugisse com William. Charlotte insistiu em depor diante do Grande Júri para limpar seu nome após a acusação da filha.
Nesse depoimento ela apresentou um álibi de vindo de um não-membro da família: o ator Carl Stockdale, que alegou ter estado com Charlotte na noite do assassinato. O problema foi que surgiram notícias na época afirmando que Carl teria aceitado uma renda vitalícia para dizer que estava com Charlotte entre as 19h30 e 21h30. Charlotte Shelby de fato pagou a Carl 200 dólares por mês por toda a vida. Por que outro motivo ela faria isso?
Carl Stockdale
Fonte: Wikimedia Commons
Dizem que Mary e Charlotte nunca foram processadas na época do assassinato de William porque Charlotte era uma amiga próxima do promotor Thomas Lee Woolwine. Alega-se que ela pode ter pago não apenas Carl para lhe dar um álibi, mas também Thomas (que já havia sido acusado de suborno em 1915) e o investigador Buron Fitts (que foi indiciado em 1934 por suborno e perjúrio em outro caso).
O detetive Buron Fitts
Fonte: Looking for Mabel
Após passar anos travando disputas judiciárias com as filhas, Charlotte faleceu em 1957 aos 79 anos. Mary Miles Minter desistiu da carreira após o episódio, passando a viver de seus investimentos em imóveis. 

Edward Sands

Edward Sands
Fonte: Taylorology
William Desmond Taylor contratou Edward Sands para ser seu mordomo em 1920. O primeiro ano de trabalho de Edward com William foi relativamente tranquilo. De fato, ele parecia adorar seu empregador. No entanto, em 1921, quando William viajou para a Europa, Edward forjou cheques no valor de cinco mil dólares, roubou e destruiu o carro do patrão. Ele também roubou joias e cigarros especiais com ponta de ouro de William, comeu quase tudo que havia na geladeira e deixou pegadas de seus sapatos sujos em cima da cama. Quando William voltou, ele prestou queixa contra Edward, e um mandado policial foi emitido pela polícia, acusando-o de falsificação e furto.

 

Alguns meses após o roubo, William chegou em casa e encontrou pontas de ouro e restos de cigarro esmagados na varanda, indicando que Edward havia voltado na casa. 
 
Em um artigo do Los Angeles Times de 1922, a amiga de William, Julia Crawford Ivers, disse: “Nunca houve um homem mais dedicado a servir outro como Edward Sands durante o primeiro ano de seu serviço a William, que confiava nele para tudo. Quando William me contou sobre as várias ações atribuídas a Edward, pensamos que o mordomo havia ficado louco”.
 
Tudo parecia apontar para Edward Sands como o assassino, com exceção do fato de ele ter um álibi e afirmar que estava trabalhando em um depósito de madeira em Oakland na noite do assassinato.
O fato de William não ter procurado a polícia quando percebeu que Edward havia estado na casa novamente e não ter feito nada para tentar encontrar Edward, podia indicar que ele estava sendo chantageado. Além disso, as contas bancárias de William eram surpreendentemente baixas, considerando seu salário, no momento de sua morte.
O promotor Thomas Lee Woolwine
Fonte: Looking for Mabel
Foi descoberto que Edward Sands cometeu suicídio em 1926, e que o promotor Thomas Lee Woolwine sabia disso e manteve em segredo para afastar suspeitas dos envolvidos da indústria cinematográfica. Afinal, era muito melhor para todos se o principal suspeito fosse um ex empregado com ficha criminal. Thomas Woolwine continuou mandando seus policiais caçarem um homem morto.

Margaret Gibson

Margaret Gibson / Patricia Palmer / Pat Lewis
Fonte: Looking for Mabel
Ray Long era um homem que tinha como vizinha uma velhinha reclusa que não saía de casa com frequência. Essa mulher, que ele conhecia como Pat Lewis, era viúva e amiga da mãe dele. Um dia, em 1964, a mulher estava tendo um ataque cardíaco e pediu que trouxessem um padre para que ela confessasse. Como nenhum sacerdote chegou a tempo, ela começou a confessar para os vizinhos no leito de morte que havia sido atriz de cinema mudo e que atirou e matou um homem chamado William Desmond Taylor.
Na época, Ray Long não sabia quem era William Desmond Taylor. A mãe de Ray revelou que, certa noite, ela e Pat Lewis estavam assistindo televisão quando uma matéria sobre o assassinato de William foi ao ar. Pat ficou histérica e deixou escapar que ela o matara e achava que isso havia sido esquecido há muito tempo. A mãe de Ray nunca havia dito uma palavra a ninguém sobre esse incidente. Mas Ray Long procurou saber quem era William Desmond Taylor, e depois que descobriu sobre seu assassinato misterioso, escreveu para a polícia, para a imprensa e para um site que é dedicado ao diretor e a tentar resolver esse crime.
Margaret Gibson, a atriz elegante e bonita, e Pat Lewis eram a mesma pessoa. Na época em que era atriz, Margaret foi presa em 1917 porque foi encontrada com drogas no que era então chamado de “casa desordenada”. Ou seja, uma casa de prostituição. Ela afirmou que estava fazendo laboratório para um papel no cinema. Margaret foi absolvida. Após esse incidente, ela mudou seu nome para Patricia Palmer. Em novembro de 1923, ela foi presa novamente por acusações criminais envolvendo chantagem e extorsão. As acusações foram retiradas pelo promotor público sem grandes explicações.
Margaret Gibson e William Desmond Taylor em cena do filme “The Kiss” de 1914
Fonte: Classic Hollywood Bios
Margaret realmente trabalhou com William Desmond Taylor. Eles atuaram juntos no teatro em 1910 e depois em alguns filmes de Hollywood. Além do fato de terem trabalhado juntos como atores anos antes do assassinato, não havia outra conexão conhecida entre eles. No entanto, Margaret Gibson, usando o nome de Patricia Palmer, estava trabalhando na Paramount em 1921. Sem dúvida, ela teria visto William no estacionamento. Teria Margaret algum tipo de obsessão romântica por William, assim como Mary Miles Minter? 
 
Estaria Margaret de alguma forma envolvida na chantagem de William? Dadas às suas prisões por chantagem e envolvimento com drogas, isso poderia ser uma possibilidade. Apesar de mulheres irem e virem da casa de William, há especulações de que ele possa ter sido bissexual. Se esse fato viesse à tona, a carreira de William Desmond Taylor teria sido arruinada.

Consequências e conclusões  

O assassinato de William Desmond Taylor nunca foi resolvido. As carreiras de Mary Miles Minter e Mabel Normand nunca se recuperaram do escândalo, e o incidente deixou uma marca indelével no setor. Hollywood já estava sendo retratada de forma ruim nas publicações, com alegações de que era dirigida por “lunáticos sexuais viciados em cocaína”. Clamor de grupos políticos e religiosos conservadores que queriam que os filmes representassem o “pensamento correto” com linhas de história “saudáveis” resultou em censura em todo o país. Foram proibidos palavrões, miscigenação e “perversão sexual”. O uso da bandeira americana e o “beijo excessivo e sensual” deveriam ser tratados com cautela. O comportamento moral tornou-se um requisito nos contratos dos atores.
A cena do quarto de “Aconteceu naquela noite”
Fonte: Sabzian
Os filmes eram obrigados a obter um certificado de aprovação antes de serem lançados. Acabaram as tramas inventivas, as protagonistas femininas subversivas e “o material cru da cultura americana”. Naquele ano, quando “Aconteceu naquela noite” foi lançado, a cena do quarto foi casta. Quando Clark Gable e Claudette Colbert são forçados a ficar juntos em um quarto de hotel, penduram um lençol no teto entre as camas, enquanto Colbert usou um pijama que mais parece um hábito de freira. Pelos próximos 30 anos – pelo menos na tela – o pudor prevaleceria em Hollywood.
Agora me diga, quem você acha que assassinou William Desmond Taylor e indiretamente deu início ao politicamente correto em Hollywood? Meu palpite é que Margaret Gibson é a assassina, mesmo que eu não consiga entender o motivo que a levou a fazer isso. Não acho provável que ela fosse mentir em seu leito de morte, especialmente tantos anos depois do assassinato. Mas também acho que essa é uma pergunta que ficará para sempre sem resposta.
William Desmond Taylor
Fonte: Los Angeles Public Library


Referências:
Taylorology
Criminal Element
Classic Hollyood Bios
Looking for Mabel
Timeline
The Guardian
Historic True Crime

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