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Alissa Turney Fonte: Sarah Turney

Alissa Turney: um desaparecimento não tão misterioso assim

Preciso começar esse post agradecendo meu namorado, Alexandre Lima, pelo blog novo que ele criou pra mim. Eu amei!

O post de hoje é um pouco diferente. Sim, ele trata do desaparecimento de uma pessoa, mas esse desaparecimento não é tão misterioso assim. Esse post tem como objetivo divulgar a história de Alissa Turney e ajudar sua irmã Sarah a conseguir que justiça seja feita e o responsável pague pelo seu crime.

Alissa Turney
Fonte: Sarah Turney

Eu me familiarizei com a história de Alissa através de um podcast chamado “Morbid”, que dedicou um de seus episódios ao desaparecimento dela. Através do podcast fiquei sabendo das circunstâncias como isso ocorreu, um pouco sobre as investigações, ou melhor, falta de investigações, dos suspeitos no caso e da luta de Sarah Turney para conseguir que seu próprio pai seja acusado e julgado pelo crime. Encontrei Sarah no Twitter, começamos a conversar e nos tornamos muito próximas. Ela me contou sobre as investigações, sobre o trabalho da polícia, sobre sua relação com sua família hoje em dia e o que ela tem feito para chamar atenção para a história de Alissa.

A família de Alissa e Sarah Turney

Alissa Marie Turney nasceu em 3 de abril de 1984, em Phoenix, Arizona. Ela era filha de Barbara Farmer e Steven Strahm e tinha um irmão mais velho chamado John. Quando Alissa tinha apenas três anos, Barbara conheceu e se casou com Michael Turney, que já tinha três filhos de outro relacionamento. Alguns meses depois, Michael adotou Alissa e eles se tornaram uma família grande e feliz. Cerca de um ano depois, sua irmã mais nova, Sarah Turney, nasceu.

“Essa é a minha foto favorita de mim e Alissa. Se você olhar de perto, poderá ver uma pequena lágrima no olho direito. Ela estava chorando porque queria me abraçar, tinha apenas quatro anos. Nosso irmão mais velho disse a ela que se ela o fizesse ela me derrubaria e me mataria. Ela entrou em pânico e começou a chorar. Mas nossa mãe a acalmou, fez ela se sentar e me colocou em seus braços” – Sarah Turney.

Alissa e Sarah
Fonte: Sarah Turney

Alguns anos após o nascimento de Sarah, sua mãe Barbara foi diagnosticada com câncer de pulmão. Apesar de ter seguido o tratamento e ter passado por uma quimioterapia agressiva, ela faleceu pouco tempo depois. Alissa tinha nove anos e Sarah apenas quatro. Após a morte da mãe, as duas crianças ficaram sob os cuidados do pai, Michael Turney, que nunca se casou novamente.

Sarah descreve a morte de sua mãe como tendo um grande impacto sobre o pai e afirma que ele havia caído em uma depressão profunda. Ele também havia perdido o emprego devido a uma lesão no joelho e, como resultado, começou a viver de benefícios recebidos pelo governo por causa de sua incapacidade. Sarah era pequena e não se lembra de muitos detalhes dessa época, mas seus irmãos mais velhos alegaram não reconhecer mais o pai e seu comportamento, durante esse período de tempo.

Foi também nessa época que ele começou a tratar suas duas filhas de maneira diferente, passando a ser extremamente controlador e manipulador com Alissa, e continuando afetuoso e divertido com Sarah.

Alissa com a mãe e a irmã
Fonte: True Crime Creep

 

O comportamento estranho de Michael Turney

Quando Alissa começou a ficar mais velha, o comportamento de Michael em relação a ela parecia mais semelhante ao de um namorado ciumento, ao invés do comportamento esperado de um pai. Ele aparecia frequentemente no local de trabalho dela e ficava no estacionamento a filmando pela janela do prédio, para verificar se ela estava dizendo a verdade sobre onde estava indo. Ele também instalou câmeras de segurança em volta de toda a casa e em alguns locais secretos dentro de casa para monitorá-la e, a certa altura, até mostrou a seu namorado um vídeo (antigo) dela beijando outro garoto no sofá, na esperança de que ele acreditasse que o vídeo era recente e se separasse de Alissa. Ele também regularmente brigava com o namorado de Alissa, para tentar causar atritos entre os dois.

Michael fez Alissa assinar contratos onde ele estabelecia as regras de comportamento que ela tinha que respeitar, fez um quadro que ficava exposto na entrada de casa onde estavam escritas todas as regras e todas as tarefas que ela deveria fazer, entrevistava os pais de seus amigos e até gravava todos os seus telefonemas para que ele pudesse ouvir o que ela estava dizendo pelas suas costas. Alissa tinha uma forte semelhança com sua mãe, e muitos se perguntam se é por isso que Michael estava tão obcecado em espioná-la e mantê-la segura.

Por outro lado, Sarah descreve sua infância como incrível. Seu pai nunca monitorou seu comportamento. Ele a deixou beber álcool quando criança e ela podia ficar acordada até tarde e comer junk food sempre que quisesse. Todas as amigas dela pensavam que ele era o ‘pai mais legal’ porque Sarah podia fazer tudo o que quisesse. Ela chamava o pai de melhor amigo durante a infância e diz que poderia contar qualquer coisa e pedir qualquer coisa, que ele faria. Olhando para trás, ela percebe que isso era completamente negligente e inapropriado, e provavelmente uma tática que ele usou para encobrir o que estava fazendo com Alissa. Ele dizia coisas para Sarah como “Eu não fiz nada para você”, “Eu fui um bom pai para você”, para fazer parecer que Alissa estava mentindo. Ele também fez Alissa parecer uma criança rebelde para quem quisesse ouvir.

Michael afirma ter tratado Alissa de maneira diferente porque ela tinha déficit de atenção e necessidades especiais, e insinuou que isso significava que ela precisava ser mais ‘protegida’ do que Sarah. Ele zombava da inteligência de Alissa regularmente e a manipulava, pensando que ela precisava dele para ajudá-la a tomar decisões para evitar problemas. Há evidências em vídeo dele chamando Alissa de ‘idiota estúpida’ depois que ela grita que “meu pai é um pervertido”, com apenas 13 anos de idade. Sarah insiste que Alissa nunca foi diagnosticada profissionalmente com nenhuma necessidade especial, estava indo bem na escola, tinha uma excelente memória e acha que isso foi inventado pelo pai para pintar uma imagem problemática de Alissa.

Pouco antes do desaparecimento, Alissa foi pega fumando maconha. Michael ficou furioso e ameaçou enviá-la para morar com sua irmã na Califórnia, esperando que a tia dissesse não. Surpreendentemente, a tia aceitou, Alissa queria ir, e Michael decidiu não deixar. Alguns se perguntam se isso é porque ele estava com medo que ela se abrisse sobre o que exatamente estava acontecendo em casa, ou se ele temia perder o controle de Alissa completamente.

O desaparecimento de Alissa

Alissa Turney desapareceu em 17 de maio de 2001, aos 17 anos. Ela morava com sua irmã mais nova, Sarah, que tinha 12 anos, e com seu pai adotivo, Michael Turney. No dia do desaparecimento de Alissa, Michael alega que ele a buscou mais cedo na escola para que eles pudessem almoçar juntos. Era o último dia do ano letivo. Antes de sair com Michael, Alissa encontrou seu namorado e explicou que estava saindo mais cedo porque o pai havia aparecido para busca-la e disse que eles se veriam mais tarde. Michael então afirma que durante o almoço, ele e Alissa discutiram sobre ela ter mais liberdade e acabar com o toque de recolher. Ele disse a ela que, enquanto ela estava sob o teto dele, ela tinha que seguir as regras que ele estabelecia, e isso aparentemente enfureceu Alissa. Ele então a deixou em casa, com raiva e muito chateada, e saiu para resolver algumas coisas e buscar Sarah na escola.

Algumas horas depois, Sarah, que estava no passeio da turma para um parque aquático, chegou na escola e ficou esperando o pai buscá-la no horário marcado. Ele não apareceu. Sarah afirmou que na época ela não viu nada demais nisso, porque Michael sempre se atrasava para buscar as filhas, por isso ela nem imaginou que poderia haver algo errado. Ela decidiu ir para a casa de uma amiga e enviou uma mensagem de texto para avisar onde estava e que ficaria esperando ele por lá. Ele chegou quase duas horas depois, e parecia estar em pânico por não estar conseguindo entrar em contato com Alissa. Sarah disse que estava fumando cigarros com a amiga quando ele chegou e achou que ia ter problemas com o pai por causa disso. Ela afirma que sua única regra era não fumar, já que a mãe morreu de câncer de pulmão. Seu pai não disse nada sobre o cheiro de fumaça em suas roupas, o que ela achou muito estranho, pois sabia que ele seria capaz de sentir o cheiro, como já havia acontecido outras vezes. Em vez disso, ele jogou o telefone para Sarah e pediu que ela tentasse ligar para Alissa.

Sarah ligou, mas Alissa não atendeu. Ao chegar em casa, Sarah encontrou o conteúdo da mochila de Alissa espalhado no chão, seu celular e um bilhete em cima da cômoda.

Papai e Sarah, quando você me deixou na escola hoje, decidi que realmente vou para a Califórnia. Sarah, você disse que não me queria por perto. Olha, você conseguiu, eu estou indo embora. Foi para isso que guardei meu dinheiro. Pai, tirei US$ 300,00 de você. Alissa.”

Sarah admite que não deu muita importância, pois Alissa havia ameaçado fugir muitas vezes antes. Michael telefonou para a polícia mais tarde naquela noite para dizer que sua filha havia fugido para a Califórnia. Embora tenha sido reportada como pessoa desaparecida, a polícia aceitou a palavra de Michael que Alissa tinha fugido e não investigou o caso.

Também vale a pena observar que Michael já havia trabalhado na polícia e se fosse de seu interesse, ele saberia exatamente o que dizer à polícia para fazê-los aparecer na sua casa, tomar depoimentos e iniciar uma investigação completa imediatamente. Ele também saberia exatamente o que dizer para manter a polícia afastada e desinteressada.

Michael afirmou que uma semana após seu desaparecimento, Alissa ligou para casa dizendo que estava na Califórnia, xingou o pai e disse para ele deixá-la em paz. Ela nunca mais falou com nenhum amigo, parente ou com o namorado desde então.

Suspeitas sobre Michael Turney

Alissa e Michael
Fonte: Sarah Turney

O bilhete que Alissa supostamente deixou foi analisado e ficou comprovado que aquela era realmente a sua letra, no entanto, o bilhete não era datado e não faz referência a nada que Michael falou para a polícia. No bilhete, Alissa indica que a razão para ela estar fugindo é mais relacionada a Sarah do que a Michael, e ela também não menciona uma discussão na hora do almoço, sua falta de liberdade ou nada semelhante.

Sarah também afirma que a assinatura era diferente da assinatura usual de Alissa e parecia estranha, como se ela tivesse assinado com muita pressa. Ela acredita que Alissa havia escrito o bilhete durante uma discussão anterior com Sarah, mas desistiu de seu plano de ir embora, e que Michael por acaso encontrou o bilhete e o guardou com ele. Sarah também acredita que a menção do dinheiro roubado do pai no bilhete foi essencial para fornecer uma explicação do motivo pelo qual Alissa não retirou as economias de 1.800 dólares que ela possuía em sua conta bancária. Michael sabia que seria incapaz de tirar o dinheiro dela sem ser pego no circuito interno de TV do banco ou do caixa eletrônico, e assim o dinheiro ficou intocado por meses. Se ela realmente fugiu, não levou nem um de seus pertences.

Apesar de ter câmeras escondidas que cobriam todos os cantos da casa, por dentro e por fora, e um dispositivo de gravação de telefonemas, as filmagens do dia em que Alissa desapareceu e as gravações de telefonemas do dia em que ela supostamente ligou da Califórnia nunca foram encontradas. Em relação à gravação telefônica, Michael afirma que esqueceu de ligar o dispositivo de gravação, mas Sarah afirma que ele estava sempre ligado e que era necessário desligá-lo manualmente se alguém quisesse ter uma conversa particular. Quanto ao sistema de segurança de vídeo, ele aparentemente revisou todas as imagens daquele dia e decidiu que não havia nada de importante e as excluiu.

O desaparecimento de Alissa nunca foi investigado pela polícia nos estágios iniciais, o que é crucial para encontrar qualquer pista, e o caso não teve notoriedade nenhuma. Ele passou praticamente despercebido pela mídia e pela população local, que não sabia nem que Alissa tinha desaparecido, até porque Michael falava para todos os seus conhecidos que Alissa tinha ido embora para a Califórnia. E foi assim até 2008, quando Thomas Hymer, um assassino condenado, apontou para uma foto de Alissa que estava na delegacia e disse a um guarda da prisão que a havia assassinado junto com outras 21 mulheres. A polícia entrevistou Thomas e rapidamente percebeu que ele não estava dizendo a verdade, descrevendo Alissa como uma viciada em heroína e discutindo detalhes íntimos que seus amigos, família e namorado negaram fortemente. Depois de descartar a história, a polícia percebeu que Alissa ainda não havia tocado no dinheiro em sua conta bancária ou usado seu número de previdência social desde 2001, e finalmente começou uma investigação.

Poster de pessoa desaparecida
Fonte: Sarah Turney

Depois de falar com Michael e outros membros da família, a polícia começou a duvidar seriamente da história em que eles acreditavam há quase 10 anos. Os detetives logo ficaram sabendo sobre a vigilância de Michael sobre todos os movimentos de Alissa, os contratos de pai / filha que ele fez com ela e as filmagens e gravações perdidas do dia em que ela desapareceu, e isso foi um alerta vermelho para eles.

Inconsistências na linha do tempo de Michael também foram observadas. Ele alegou levar Alissa para almoçar por volta das 11h, e Sarah disse que ele não chegou para buscá-la até por volta das 19h, apesar de Michael alegar ter deixado Alissa em casa logo após o almoço para buscar Sarah. Isso deixa um grande vazio em sua tarde, que nunca foi explicado. Junto a isso, o fato dele ter ido buscá-la cedo justamente no último dia de aula, por nenhum motivo específico, e sabendo que nos próximos dias (início das férias) ela não iria encontrar seus amigos na escola e ninguém saberia imediatamente que Alissa não estava onde deveria, também foi algo que chamou muito a atenção dos investigadores.

Michael Roy Turney

No início de dezembro de 2008, os detetives chamaram Sarah na delegacia para conversar e explicaram que seu pai era agora suspeito do desaparecimento de Alissa, e naquele dia ela soube pela primeira vez que eles tinham motivos para acreditar que Alissa estava sendo molestada por seu pai.

Segundo a polícia, muitos amigos de Alissa, membros da família e até uma professora dela se manifestaram para expressar preocupações sobre o relacionamento deles, e que Alissa havia realmente admitido a muitos deles em algum momento que seu pai a abusara sexualmente. Muitos acreditam que o abuso ocorreu depois que sua mãe morreu, aos 9 anos. E nenhuma dessas pessoas resolveram fazer alguma coisa a respeito ou chamar a polícia ou serviço social para reportar que Alissa estava sendo abusada até perceberem que havia uma grande chance de Alissa estar morta. E isso me deixa extremamente indignada.

Além disso, a polícia encontrou um contrato assinado por Alissa, que havia sido elaborado por Michael para confirmar que ele nunca a abusara sexualmente. Mais tarde, descobriu-se que ele havia telefonado para os serviços de proteção à criança e ao adolescente algumas semanas antes de ela desaparecer, alegando que Alissa estava prestes a denunciá-lo falsamente por abuso sexual infantil. Ele estava preocupado e queria saber o que aconteceria com ele e o que ele poderia fazer se ela o acusasse, o que parece incrivelmente suspeito.

Após essas descobertas a polícia conseguiu um mandado de busca para a casa de Michael e Sarah Turney, com a intenção de encontrar as imagens desaparecidas das câmeras de vigilância referentes ao dia em que Alissa desapareceu. Em vez disso, eles encontraram 26 bombas, explosivos feitos à mão, 19 rifles de alto calibre, silenciadores artesanais e uma van cheia de bujões de gás. Eles também descobriram um manifesto de 98 páginas que ele havia escrito, onde se auto intitulava um ‘mártir’ e descreveu um ataque terrorista que planejava realizar em um sindicato local, com quem ele teve problemas em anos anteriores.

Segundo Sarah, ele passou anos em um estado paranoico, acreditando que os membros desse sindicato estavam tentando matá-lo. Michael foi preso, acusado dos crimes de porte ilegal de armas, planejamento de atentado terrorista, entre outros, e foi sentenciado a 10 anos de prisão. Ele passou sete anos preso e foi liberado em 2017.

Michael Turney atualmente
Fonte: ABC

 

Sarah Turney

Sarah aceitou que Alissa não está mais viva. Ela não acredita que a irmã teria sido capaz de sumir completamente aos 17 anos, com apenas US $ 300, nunca entrando em contato com uma única pessoa que amava, e certamente não se soubesse que Sarah estava lutando por justiça, sem deixá-la saber que está bem.

Ela afirmou que acredita que seu pai pode ter enterrado Alissa no deserto, ou embaixo do Desert Ridge Mall, que estava sendo construído na mesma época em que ela despareceu. Se este for esse o caso, a probabilidade de seu corpo ser encontrado é muito pequena. Sarah entrou em contato com o shopping para saber se seria capaz de usar a tecnologia de penetração no solo, se poderia obter os fundos para isso, mas eles ignoraram todas as tentativas de contato que ela fez, pois provavelmente querem evitar qualquer atenção negativa na mídia. Sarah também me disse que não espera conseguir encontrar o corpo da irmã e não acredita que isso traria paz e um ponto final para ela, já que ela já aceitou que Alissa não está mais viva. Em vez disso, ela quer que o pai tenha um julgamento justo, onde um júri pode considerá-lo culpado ou não.

Uma das últimas fotos de Alissa e Sarah antes do desaparecimento
Fonte: Sarah Turney

Sarah atualmente tem um relacionamento difícil com a polícia e com os detetives que estão investigando o caso de Alissa. Ela os culpa por não terem ido até a casa deles no dia em que Alissa desapareceu, perdendo inevitavelmente qualquer evidência potencial que eles poderiam ter encontrado na época. A polícia convenceu Sarah de que seu pai era culpado em 2008 e depois disse que não havia nada que eles pudessem fazer sobre isso. Foi isso o que mais a irritou. Desde então, eles disseram a ela que a única maneira de levar esse caso adiante seria atraindo a atenção da mídia para fazer pressão.

Até hoje, Michael Turney não foi condenado pelo assassinato de sua filha adotiva e nega todo envolvimento em seu desaparecimento. Ele se recusa a dar uma entrevista policial formal, ou seu DNA, para ajudar na investigação. Atualmente, não há outros suspeitos no desaparecimento de Alissa. “Ela nunca parou de lutar por mim e eu nunca vou parar de lutar por ela.” Sarah Turney.

Você provavelmente está se perguntando por que estou cobrindo amplamente esse caso que já foi, em teoria, solucionado. Eu sei o quanto é importante que os casos de pessoas desaparecidas recebam o máximo de atenção possível para avançar, e essa atenção pode vir de qualquer lugar no mundo. Qualquer atenção é positiva e poderia realmente ajudar o resultado desse caso e fazer a diferença, trazendo a justiça que Alissa merece. Sarah espera que este caso seja coberto por uma plataforma como a Netflix, a fim de atingir os níveis de ‘Making A Murderer’ e tornar a história de Alissa extremamente popular no mundo inteiro. Sou um peixe muito, muito pequeno em um grande lago, mas se apenas uma pessoa ler isso e comentar a respeito ou assinar a petição de Sarah (link abaixo), sentirei como se tivesse ajudado de alguma forma.

Maneiras de ajudar:

E aguardem, porque em um post futuro eu trarei mais informações sobre o caso de Alissa Turney. Incluindo descobertas super recentes feitas pela Sarah em relação à sua família, o pai biológico de Alissa, o assassino em série que confessou falsamente tê-la matado e sobre Michael Turney, é claro. Se ela própria ficou chocada com as coisas que descobriu, imagina você! 

Ah, e me diga nos comentários o que você achou sobre o novo design do Detetive do Sofá!

Atualização: Já saiu o segundo artigo sobre o desaparecimento da Alissa.  Seu pai adotivo, Michael Turney foi preso em 20 de agosto de 2020, acusado de assassinato em segundo grau.

Acesse aqui: https://detetivedosofa.com/2020/09/07/alissa-turney-parte-2-justica-sendo-feita/

 

 

Referências:
Sarah Turney
Help Find Alissa
Justice for Alissa
True Crime Creep
Reddit
ABC News

Este post tem 3 comentários

  1. Material muito bem escrita, (aliás como todas as outras que você escreveu). Só fiquei em dúvida sobre o pai biológico, sabe me dizer se ele ainda está vivo? E se estiver, alguma vez se manifestou?
    Quanto a investigação, a impressão que dá é que só não quiseram investigar mesmo, como ela disse foram lá jogaram no ventilador que o pai dela era suspeito e depois viraram as costas. Triste.

    1. admin

      Olá! Quando o Michael casou com a Barbara eles passaram a impedir que o pai de Alissa tivesse contato com ela. Eu o localizei e marquei uma entrevista online essa semana. Tem muitas outras coisas estranhas nessa história que não deu para colocar nesse post. Fica ligada que num futuro próximo vai ter outro artigo sobre esse caso!

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